quinta-feira, 13 de março de 2014

Canja com quinoa


Ao invés de postar uma receita, posto uma ideia que deu certo: substituir o arroz por quinoa na canja!
Fiz tudo como manda meu figurino de canja: temperos (alho, cebola e muito louro), frango e legumes picadinhos na pressão por 20 minutos com bastante água.
Desliguei, esperei, abri e pus a quinoa. Mais 15 minutos de panela de pressão e pronto! :)

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

O bolo de castanha da Nina

A Nina foi minha mentora. Mais do que ter me "adotado", ela me iniciou generosamente em todas as dores e as delícias do mundo dos museus. Com ela, aprendi a desacostumar o olhar, a pesquisar e a nunca me acomodar nas práticas de documentação e pesquisa. Foram muitos serões e muitos finais de semana trabalhando na casa dela. E, pra alimentar o espírito e o corpo, ela cozinhava. Pra mim e pro meu marido, que sempre se achegava. Abríamos um vinho e ouvíamos as histórias familiares, de trabalho, e, claro, os amores. Conversávamos muito, ríamos e trabalhávamos mais um pouco. E, de sobremesa, ela servia o melhor bolo que já comi. A receita original é da mulher de um amigo dela, arquiteto, e foi até publicada em revista especializada. Pra mim, no entanto, a receita do bolo de castanha é da Nina Lomônaco. E segue abaixo, com amor e saudade, muita saudade.

Bolo de castanha da Nina

Ingredientes

7 ovos
250 g de açúcar
250g de castanha do pará (batida no processador ou granulada)
3 colheres de sopa de farinha de rosca
Um fio de azeite extra-virgem
Açúcar de confeiteiro

Bata as claras em neve. Depois, adicione as gemas, o açúcar e a castanha do pará. Bata tudo novamente. Coloque a farinha de rosca e mexa delicadamente. Unte uma forma com manteiga e polvilhe a farinha de rosca. Asse por meia hora, em fogo médio. Espere esfriar, retire da forma, regue o bolo com um fio de azeite e cubra com a castanha misturada com o açúcar de confeiteiro.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Verduras escuras para iniciantes

Os manuais de boa alimentação estão sempre cheios de recomendações, principalmente no que diz respeito às benditas verduras escuras. Salvo o espinafre, é difícil encontrarmos receitas bacanas com elas. Acabam sempre sendo remédio na mesa. Por aqui, encontrei um jeito coringa e preguiçoso de usá-las. Vamos lá!

1 maço de catalônia/almeirão/bertalha/chicória
1 pacote de espinafre congelado (aí entra a preguiça!)
3 a 4 dentes de alho
sal
azeite
limão ou vinagre balsâmico (opcional)

Numa panela grande, ferva a água e os dentes de alho, com casca. Jogue o maço (lavado, claro) da verdura escolhida e cozinhe até os talos ficarem al dente, não muito moles. Escorra em bastante água até esfriar totalmente. Separe os dentes de alho, que, depois de retirada a casca, podem ser laminados, picados ou passados no espremedor. Esprema a verdura até sair toda a água. Molde uma bola compacta e pique delicadamente.

Se você é bom de boca e curte as verduras amargas em versão solo, é a hora de temperá-las com sal, limão ou gotas de balsâmico e azeite, muito azeite.

Agora, se você está cozinhando pra mais gente, crianças ou adultos de paladar difícil, sugiro, adicionar o espinafre na mistura toda. Então, numa frigideira grande, com umas gotinhas de água, você dissolverá o espinafre congelado - que é essencialmente uma pasta de espinafre - sem tempero algum. Assim que ele der uma esfriada, você misturará tudo e aí sim temperará generosamente. Alho e pimenta são sempre bons nessas situações. Essa base - que fica mais pastosa - é muito, mas muito boa pra recheio de massas - como lasanhas ou conchigliones - e melhor ainda servida com cottage ou queijo fresco. Tomates picados são bem vindos, caso queira transformar isso num molho, propriamente dito.

Duvideodó alguém dizer que não curte 'verdes'. :)

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Salada de vagem e aspargo com castanha e manjericão

Essa receita não é minha oficialmente, mas roubei de um almoço ótimo com Marilúcia Bottallo - poderosa e absoluta - na Sala São Paulo. Ela, uma lady, falou que a receita podia ser minha. Pimba! Agora "é". Roubei. :)

1 pacote de vagem francesa congelada (daquela mais fininha e escura)
1 vidro de aspargos (mas pode ser um macinho do fresco, cozido no vapor, usando da metade pra cima)
100 gramas de castanhas do pará picadas grosseiramente
um punhado de manjericão
um dente de alho
sal, azeite e pimenta do reino

Cozinhe as vagens al dente. Pique os aspargos grosseiramente, assim como as castanhas e o manjericão. Esprema um dente de alho cru, regue com azeite, acerte o sal e a pimenta!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Salada de feijão fradinho com salmão defumado

Posto por exigência do meu filho, que gostou do almoço!

250 g de feijão fradinho
100 g de salmão defumado
cebolinha
1/2 pote de iogurte desnatado
azeite
pimenta do reino

Deixe o feijão de molho por uma hora. Dispense a água e cozinhe na pressão por 15 minutos, contados a partir do início do chiado. Deixe amornar na panela fechada por mais 10 minutos. Escorra. Ah, tudo isso pode ser substitúido por uma caixinha de feijão fradinho pronto.
Pique finamente o salmão defumado e a cebolinha. Misture meio pote (ou mais, a seu gosto) do iogurte. Acerte o sal, regue com o azeite e tempere com quanta pimenta gostar (eu pus um pouquinho de curry, também). Sirva com arroz branco e salada verde.

domingo, 10 de julho de 2011

Sopa de abóbora e cenoura com cottage

Ausente por muito tempo daqui, tomei coragem de postar só pela facilidade da receita (que ainda por cima é light, light). E smples, simples.

1 abóbora paulista pequena (ou 1/2 japonesa, ou 1/4 da moranga)
2 cenouras
3 dentes de alho
1 cubo/sachê de caldo de vegetais (daqueles com menos sódio)
cottage

Pique a abóbora e a cenoura grosseiramente. Descasque o alho. Jogue tudo em uma panela de pressão. Cubra os legumes com dois dedos a mais de água. Esfarele o cubo de caldo nessa água. Bote pra ferver. Quando apitar, abaixe o fogo e cozinhe por mais 20 minutos. Retire e bata no liquidificador. Sirva com uma ou duas colheres de cottage e um fiozim de azeite.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Salada agridoce de frango, damasco e nozes

Sabe quando você acredita temporariamente naquela história de não-comer-carboidrato-à-noite? Em geral, te sobram saladas e sopas, certo? Essa receita surge dessas manias (facilmente esquecidas com a cerveja de uma sexta-feira como hoje). Abstraia da colher de açúcar (a gente gosta de se enganar).

Salada agridoce de frango, damasco e nozes

2 filés de peito de frango (ou sobrecoxas sem pele)
1 xícara de damascos secos
1/2 xícara de nozes
2 dentes de alho
1 colher de chá rasa de açúcar
2 colheres de sopa de shoyu
sal à gosto

Faça de um peito de frango inteiro quatro filés altos, da grossura de um dedo (ou seja, separe cada peito na vertical e corte uma vez na horizontal). "Sele" os peitos de frango sem tempero em uma frigideira, dourando por 3 minutos um lado e depois 2 minutos o outro. Retire os filés e pique-os em cubos ou tiras largas. Reserve. Na mesma frigideira, jogue um fiozinho de azeite e os dentes de alho laminados. Assim que dourarem, jogue o açúcar, o shoyu. Misture os cubos/tiras de frango e refogue-os no molho por 5 minutos. Adicione o damasco e as nozes (picados grosseiramente) e mexa por mais 5 minutos. Cheque se está cozido a seu gosto (varia de acordo com a espessura do filé) e adicione duas pitadas de sal. Coma morno ou frio, sobre uma base de alface americana ou rúcula.